Desconfiada, intensa, intuitiva, confusa, contestadora e informal. Essa é a Fernanda!
A Estação é a casa dela, alias, é um comodo da casa dela… Um cantinho aconchegante e cheio de peculiaridades, onde estão seus livros (que ela venera), seus objetos preferidos, suas inspirações… Esse cantinho conta com rabiscos coloridos por toda parte, obras da artista da casa e filha do casal: Joana! (Achei fenomenal isso).
Aquariana, apaixonada por Clarice Lispector, tropeça nas palavras, sempre acha que podia ter escolhido um jeito melhor de dizer as coisas… ” Um desaforo engolido me faz sentir sensação de morte. Dizer o que penso é o meu ato de amor por mim “, disse ela.
Na vida dela, só entra quem ela permite. Existe uma barreira invisível, vigiada com muita atenção e raios lasers, e se  alguém invade, ela age como se fosse o fim do mundo…
Aproveitei a permissão e adentrei discretamente um pouco do espaço que ela me concedeu à conhecer. Minhas percepções sobre essa mulher foram encantadoras. Mãezona, esposa empenhada, afetuosa, íntegra… Entre um papo e outro ela mostra nitidamente no que acredita e onde deposita suas inteligência e força. É mulher de argumento forte e embasado, fundamentado em suas experiências de vida.

Conheçam a Fernanda, mãe da Joana, esposa do Igor e agora, a mais nova mulher que compõe e agrega ao projeto!

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